quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

RELATÓRIO MOSTRA AS 25 ESPÉCIES DE TARTARUGAS MAIS AMEAÇADAS

De Recursos Educativos, publicada em 24 de fevereiro de 2011

Um relatório da Turtle Conservation Coalition, da Wildlife Conservation Society (WCS) e outras organizações ambientalistas, apresenta uma lista das 25 espécies de tartarugas mais ameaçadas do mundo.

De acordo com o relatório "Turtles in Trouble", muitas espécies de tartarugas se extinguirão na próxima década, a menos que sejam tomadas medidas drásticas de conservação. A perda de habitat e a caça ilegal para alimentação, comércio e medicamentos tradicionais, ameaçam a vida das tartarugas que habitam a Terra há 220 milhões de anos.

A número um na lista é Tartaruga da Ilha Pinta (Chelonoidis abingdonii) , uma das espécies de tartarugas das ilhas Galápagos, que contribuíram para as teorias de Charles Darwin sobre a seleção natural. Infelizmente, apenas um único macho dessa espécie, "George Solitário", continua vivo hoje. Ironicamente, Darwin e outros viajantes, muitas vezes comeram tartarugas da ilhas e libertaram ratos, cabras e outros animais, o que contribuiu significativamente para o seu declínio.

Logo a seguir na lista, está a tartaruga-gigante-da-casca-mole de Yangtzé (Rafetus swinhoei ), da China e do Vietname, pesando mais de 250 libras e uma concha mais de três metros de comprimento. Restam apenas quatro indivíduos (três machos e uma fêmea).

Dezessete das 25 espécies mais ameaçadas são encontradas na Ásia, três na América do Sul, três na África, uma na Austrália, e uma na América Central e México.

Em toda a Ásia as tartarugas estão sendo caçadas de forma insustentável. Tartarugas e cágados estão na base de um lucrativo mercado negro internacional, onde as espécies mais raras atingem valores exorbitantes.


O relatório refere a necessidade de uma melhor aplicação das leis comerciais existentes, a proteção de habitats e a criação em cativeiro como formas para impedir que as espécies de tartarugas sejam extintas, ao mesmo tempo que se reforçam as populações existentes.

RECIFES DE CORAL PODERÃO DESAPARECER ATÉ 2050, DIZ INSTITUTO

Do Ambiente Brasil, publicado em 24 de fevereiro de 2011

Os recifes de coral poderão desaparecer de todo o planeta até 2050, se não forem tomadas medidas urgentes para proteger essas “florestas marítimas” de todos os fatores que a ameaçam, da pesca excessiva ao aquecimento global. A advertência foi feita nesta quarta-feira no informe “Reefs at Risk Revisited”, realizado por pesquisadores e grupos de conservação ambiental dirigidos pelo comitê de especialistas o World Resources Institute (Instituto de Recursos Mundiais).

O aquecimento dos mares, causado pela mudança climática; a acidificação dos oceanos, obra da contaminação por dióxido de carbono; o transporte marítimo, o desenvolvimento costeiro e os resíduos agrícolas são as principais ameaças aos recifes de coral, que permitem milhões de pessoas ganharem a vida.

“Se isto não for controlado, mais de 90% dos corais estarão ameaçados até 2030 e quase todos os corais estarão em perigo até 2050″, assinala o informe.

“As pressões locais sobre os recifes, como a pesca excessiva, o desenvolvimento costeiro e a poluição, representam a ameaça mais direta e imediata para os recifes de coral de todo o mundo e colocam em perigo mais de 60% das coloridas ‘florestas marítimas’ em curto prazo”, adverte o estudo.

O impacto da mudança climática – uma ameaça mundial para os corais – somente agrava as pressões locais.

“O aquecimento dos mares já causou grandes danos aos recifes, devido ao fato de que as altas temperaturas geram uma resposta chamada branqueamento: os corais pedem suas coloridas algas simbióticas”, afirmou o relatório.

“Além disso, o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) está fazendo que os oceanos fiquem mais ácidos. A acidificação dos oceanos reduz a taxa e o crescimento dos corais e pode reduzir sua habilidade de manter sua estrutura física”.

A perda dos recifes de coral privaria milhões de habitantes costeiros de uma importante fontes de alimentos e rendas e, além disso, ficariam sem sua barreira natural de proteção das tempestades.

O desaparecimento dos corais também acarretaria a existência menos criadouros para a pesca comercial e menos areia nas praias turísticas.

“Precisamos melhorar, rápida e completamente, os atuais esforços para proteger os recifes”, afirma o informe, que pretende incentivar o mundo a agir para salvar esses ecossistemas fundamentais.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

POLICIAIS APREENDEM PÁSSAROS SILVESTRES EM MOSSORÓ


Durante todo o dia de ontem, 22, policiais ambientais apreenderam aves da fauna silvestre brasileira em residências da cidade de Mossoró.

Ao todo foram apreendidas seis aves silvestres, sendo uma espécie de Cancão, um Galo de Campina, um Bigode, um Canto de Ouro, uma Graúna e um Azulão, apreendidas em duas residências do bairro Belo Horizonte, em Mossoró.

A criação de animais silvestres constitui crime ambiental prevista na Lei nº 9.605/98, onde a pena prevista para quem for pego praticando tal delito é de detenção de seis meses a um ano e multa, a qual varia de R$ 500 a R$ 5 mil por indivíduo de espécie apreendida.

Os animais apreendidos foram encaminhados ao Escritório Regional do IBAMA, em Mossoró, onde será realizado o procedimento de libertação dos animais em seus respectivos habitats, uma vez que a Lei de Crimes Ambientais prevê que "os animais serão liberados em seu habitat".

Conheça um pouco mais sobre os animais apreendidos

Galo de Campina (Paroaria dominicana)

Popularmente conhecido como Galo de Campina, o Paroaria dominicana é comumente encontrado na região nordeste do Brasil. Alimentando-se de sementes, frutas e verduras, sua expectativa de vida é de 20 anos. Seu período de reprodução é de setembro a março, podendo se utilizar de poligamias ou casais perfeitos.


Azulão (Passerina brissonii)

Igualmente como o Galo de Campina, o Passerina brissonii, mais conhecido como Azulão, possui expectativa de vida de 20 anos, podendo ser encontrado com facilidade do Nordeste ao Rio Grande do Sul em brenhas e beiras de pântanos e plantações. Os azulões reproduzem-se entre a primavera e o verão.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

POLICIAIS AMBIENTAIS COMBATEM CRIME DE POLUIÇÃO SONORA DURANTE FIM DE SEMANA, EM MOSSORÓ

Durante este final de semana o 3º Pelotão de Proteção Ambiental realizou fiscalizações em estabelecimentos comerciais e em veículos automotivos equipados com caixas de som.

As intensas fiscalizações já realizadas durante os dois primeiros meses do corrente ano já refletem numa considerável diminuição do crime de poluição sonora atendidos pelo 3º Pelotão de Proteção Ambiental. Apesar do intenso combate a esse tipo de crime, há quem ainda queira infringir a Lei.

Neste final de semana foram autuadas duas pessoas praticando esse tipo de crime ambiental, sendo apreendidos vários materiais utilizados na prática do crime, como caixas de som, auto-falantes e amplificadores.

Os materiais apreendidos, bem como os autores dos crimes, foram conduzidos à Delegacia onde foram autuados por crime de poluição sonora, tipificado no artigo 54 da Lei 9.605/98, a qual prevê a pena de reclusão de um a quatro anos e multa.

No ano de 2010, o crime de poluição sonora apresentou maior incidência na região de atuação do 3º Pelotão de Proteção Ambiental, com cerca de 65% do número de atendimentos realizados pelos policiais ambientais.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PROJETO REVELA AS AVES MAIS RARAS DO MUNDO

Do Eco, publicada em 15 de fevereiro de 2011

O projeto “Os mais raros do mundo” começou em 2010 para destacar os animais mais ameaçados do mundo e levantar fundos para sua conservação. 

A competição fotográfica lançada no mesmo ano somente para aves recebeu milhares de imagens e as ganhadoras farão parte do livro "As aves mais raras do mundo" que será lançado em 2012 pela editora WILDGuides e os recursos serão doados à Birdlife International.

Confira as aves mais raras do mundo por categoria:

Categoria Criticamente ameaçado

1º Lugar

Kakapo (Strigops habroptila)

É um papagaio grande, não voador da Nova Zelândia e uma das aves mais raras de todas, com apenas 124 indivíduos vivos atualmente. A principal razão para seu declínio é a predação por mamíferos introduzidos, especialmente gatos selvagens.



2º Lugar

Pato Mergulhão (Mergus octosetaceus)


Este pato que se alimenta de peixes é restrito aos rios com corrente rápidas no Brasil central e nordeste da Argentina. Com menos de 250 indivíduos e em declínio, as maiores ameaças para sua sobrevivência são as mudanças na vazão hídrica e a poluição.


3º Lugar 

Fragata da Ilha Christmas (Fregata andrewsi)



Grande ave marinha cleptoparasita que se reproduz somente na Ilha Christmas no Oceano Índico. População adulta composta por 1220 casais e em declínio, a maioria em uma única colônia. Maiores ameaças: perda de árvores usadas para durante período reprodutivo, poluição de fosfatos usados em mineração, ciclones e provavelmente a introdução da formiga Anoplolepis gracilipes.


4º Lugar

Corujinha da floresta (Athene blewitti) 

Endêmica da região central da Índia, até sua redescoberta em 1997, era conhecida somente pelos sete espécimes coletados durante do século 19 em quatro lugares. Esta espécie tem um população muito pequena, extramamente fragmentada com menos de 250 indivíduos.


Categoria Em perigo

1º Lugar

Íbis do Japão (Nipponia nippon) 

Ave aquática de tamanho médio que antigamente se reproduzia na Rússia, no Japão e na China mas teve sua população severamente reduzida. Hoje se restringe à província de Shaanxi na região central da China, onde somente 250 indíduos sobrevivem mas a população está se aumente lentamente graças às ações de conservação. Por se alimentar de pequenos moluscos e crustáceos em plantações de arroz, a razão para o declínio populacional estão relacionadas com a susbtituição de plantação de arroz por trigo.

2º Lugar

Grou da Manchúria ou Grou japonês (Grus japonensis)

Um grou de porte grande que ocorre na Rússia e China oriental e no Japão. Com uma população de 1700 indíduos adultos, está em declínio contínuo devido à degradação e conversão das áreas úmidas.









Categoria Criticamente em perigo migratória

1º Lugar

Periquito de barriga laranja (Neophema chrysogaster)

Pequeno papagaio que se reproduz em uma pequena área no sudoeste da Tasmânia e migra no inverno para a costa sudeste da Austrália. A população na natureza é provavelmente menos de 150 indvíduos e em declínio devido à perda de seu habitat de inverno, resultado do desenvolvimento urbano, industrial e da agricultura.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

POLICIAIS AMBIENTAIS APREENDEM EQUIPAMENTOS DE USO PROIBIDO COM PESCADORES DE UPANEMA

Na manhã dessa terça-feira, 15, policiais ambientais realizaram a apreensão de 35 peixes e 13 panos de rede de pesca, os quais totalizavam 500 metros de material de uso proibido.

A apreensão ocorreu na Barragem Umari, localizada no Município de Upanema, onde foram flagrados alguns pescadores utilizando-se de equipamentos de pesca proibidos por Lei. A apreensão só foi possível graças a denúncia do Presidente da Colônia de Pescadores do Município de Upanema, o qual informou ao 3º Pelotão de Proteção Ambiental a prática irregular.




A Portaria nº 446, de 08 de novembro de 1972, emitida pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE), determina a proibição do uso de alguns equipamentos para o exercício da pesca, tais como as redes de arrastos e lances, redes eletrônicas, entre outros materiais, prevendo multa aos seus infratores.

Além da proibição do uso de certos equipamentos para a pesca, o 3º Pelotão de Proteção Ambiental lembra que até às 24h00min do próximo dia 28 de fevereiro está proibido o exercício da pesca das espécies curimatã (Prochilodus spp), piau (Schizodon sp), sardinha (Triportheus angulatus) e branquinha (Curimatidae), nos rios, riachos, lagoas, açudes públicos e privados e represas do Rio Grande do Norte. A Instrução Normativa nº 209, de 25 de novembro de 2008, do IBAMA, prevê o período da "Piracema" e proibe também o uso de quaisquer tipos de redes enquanto perdurar o período compreendido entre as 00h00min do dia 1º de dezembro e as 24h00min do dia 28 de fevereiro.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VINTE E DOIS PÁSSAROS SILVESTRES SÃO APREENDIDOS EM BARAÚNAS

No último dia 11, sexta-feira, policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental apreenderam vinte e duas aves da fauna silvestre brasileira no Sítio Primavera, localizado na cidade de Baraúnas.

A apreensão só foi possível graças a uma denúncia anônima informando da criação ilegal das aves na referida localidade.

O autor do fato confessou que criava os animais há pouco tempo, apesar de saber da necessidade de haver uma licença ambiental, mas não os vendia, pois criava por estimação às aves. O mesmo foi autuado por crime contra a fauna brasileira tipificado no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais.

Ao todo foram encontradas vinte duas aves das mais variadas espécimes da fauna brasileira. Confira as aves apreendidas:
  • Caboclo Lino - 01 espécie
  • Azulão - 02 espécimes
  • Canário do Sertão - 02 espécimes
  • Pica Pau - 01 espécie
  • Papa-Cebo - 01 espécie
  • Concrins - 02 espécimes
  • Grauna - 01 espécie
  • Bigode - 01 espécie
  • Papacu - 02 espécimes
  • Rolinha - 04 espécimes
  • Golinha - 01 espécie
  • Canção - 01 espécie
  • Periquito - 02 espécimes
  • Galo de Campina - 01 espécie


As referidas aves apreendidas foram conduzidas e entregues no Escritório Regional do IBAMA, em Mossoró.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

POLICIAIS AMBIENTAIS CAPTURAM TARTARUGA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO EM PRAIA DE GADO BRAVO

Na manhã de ontem, 13, policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental receberam a informação do aparecimento de uma tartaruga na Praia de Gado Bravo/RN.

Ao chegar no local, os policiais constataram que se tratava de uma Tartaruga-Verde, espécie ameaçada de extinção, a qual estava bastante debilitada. De imediato, os policiais a socorreram e a conduziram à base do Projeto Cetáceos da Costa Branca, em Areia Branca, para análise e cuidados médicos necessários para a sua recuperação.

Segundo os biólogos do Projeto, somente no mês de janeiro foram encontradas cinco tartarugas da mesma espécie, as quais foram protocoladas e socorridas pelos responsáveis do Projeto. 


O Projeto Cetáceos da Costa Branca foi idealizado pelo Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e monitora a região da Costa Branca há mais de dois anos. Somente em Areia Branca são 42 km de litoral, onde constantemente aparecem animais marinhos, muitas vezes mortos ou mutilados.

Sobre a Tartaruga-Verde

A Tartaruga-verde (Chelonia mydas) é uma tartaruga marinha da família Cheloniidae e o único membro do gênero Chelonia. A espécie está distribuída por todos os oceanos, nas zonas de águas tropicais e subtropicais. Como outras tartarugas marinhas, as Tartarugas-verdes migram longas distâncias entre as áreas de alimentação e as suas praias de incubação, o que pode explicar o constante aparecimento dessas espécimes na região.

Atualmente, a Tartaruga-Verde é classificada como espécie ameaçada de extinção, de acordo com a classificação da IUCN e CITES, sendo protegida contra a exploração na maioria dos países. 

AGENTES DA DEFUR E POLÍCIA AMBIENTAL DE MOSSORÓ PRENDEM QUADRILHA QUE ABATIA ANIMAIS ROUBADOS

Do Jornal O Mossoroense, edição de 12 de fevereiro de 2011

Agentes da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) e a Polícia Ambiental desmontaram uma quadrilha especializada em furtar animais e abatê-los clandestinamente no bairro Paredões, em Mossoró. Três elementos foram presos em flagrante e outros três conseguiram escapar, além de animais, motos e um carro apreendido.

Segundo informações do delegado Luiz Fernando, a quadrilha vinha sendo investigada há alguns dias, onde tinha informações que os componentes roubavam gado bovino e caprino. Os animais eram abatidos no quintal de uma casa e vendidos nas imediações, principalmente a pequenos comerciantes da Cobal. "Quando chegamos à residência encontramos alguns animais vivos e outros já abatidos, inclusive com couros e cabeças cortadas", explicou o delegado.


A residência onde funcionava o abatedouro clandestino fica na rua Marechal Deodoro. No local foram presos em flagrante o marchante Roberto Leonácio Lopes, além de Francisco de Assis Filgueira, ambos de 24 anos, e Ilma Benício do Carmo, 30 anos. Com eles a polícia encontrou três novilhos vivos e outros três abatidos. A polícia apreendeu ainda uma caminhoneta Montana (MYW-4087), uma moto Fan (MZK-6231), uma YBR preta (KKQ-6145), uma YBR azul e uma Titan azul (MYE-5423).


Todo material apreendido foi levado à Defur e os elementos encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP).

sábado, 12 de fevereiro de 2011

CONSTRUÇÕES EM FALÉSIAS PODEM SER DEMOLIDAS

Do Diário de Natal, edição de 13 de fevereiro de 2011

Correm risco de serem demolidos os empreendimentos que estiverem em bordas de falésias e dunas do litoral potiguar. A Operação Costa Verde, desenvolvida pelo Ibama, visitou 45 estabelecimentos no Litoral Sul potiguar, onde apenas um não ocupa a área de preservação permanente (APP), prevista pelo Código Ambiental Federal como uma faixa de 100 metros do edifício até as falésias. As construções irregulares foram multadas e estão agora sob custódia da justiça.

A região com a maior quantidade de infratores é o município de Tibau do Sul, seguindo até a Praia de Pipa. O valor das multas varia de R$ 500 a R$ 10 milhões, sendo mais alto se houver reincidência do proprietário em crimes ambientais, assim como analisando-se o tamanho da área ocupada e o nível de degradação ambiental. Os infratores que estiverem em condição irregular, ocupando APPs e sem licença ambiental, ficam sujeitos a penas de detenção de até três anos.

De acordo com Frederico Fonseca, analista ambiental do Ibama, os autuados que tiverem licença ambiental têm 20 dias corrridos para agilizar o processo de defesa e recorrerem à ação, podendo ser ou não favorável ao recorrente. "O mais provável é que não seja favorável, uma vez que os 100 metros são exigidos em virtudes dos riscos ambientais e humanos a que os estabelecimentos estão sujeitos", explicou o analista.

"De forma geral, não há regulares, pois mesmo com a licença ambiental os empreendimentos ainda desobedecem ao Código Ambiental Federal que rege essa lei", contou Frederico. Os riscos ambientais são causados pelos batimentos das ondas na base das falésias, o que provoca a instabilidade do paredão, o que faz com que os edifícios atuem como degradadores. O peso dos prédios aumenta os níveis de erosão e enfraquecem a falésia. "O desmoronamento é inevitável. O mar vai querer ocupar o seu lugar, por isso precisamos agir para preservar o local livre desses agentes erosivos", disse o analista. A sedimentação nas praias bem como a deterioração da paisagem e a dificuldade de acesso da população às praias são também agravantes.

A Operação Costa Verde, desenvolvida pelo Ibama, tem visitado estabelecimentos como hotéis, restaurantes, bares e condomínios entre Baía Formosa e a capital potiguar. A operação continuará por todo o ano, abrangendo também o litoral norte do estado nos próximos meses, uma vez que estão sendo planejadas as visitas e mapeados os lugares de risco através do monitoramento aéreo já iniciado na região. Outros estados costeiros do Brasil também estão sendo avaliados pelo Ibama.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ARARA-CANINDÉ É CAPTURADA POR POLICIAIS AMBIENTAIS EM MOSSORÓ

Policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental capturaram na tarde de ontem, 10, uma ave da fauna silvestre brasileira no bairro Nova Betânia, em Mossoró.

Os policiais receberam uma informação de que a Arara-canindé se encontrava debilitada em uma árvore do bairro Nova Betânia.

Ao perceber que se tratava de um animal incomum da região, os policiais ambientais capturaram imediatamente a ave, a qual foi conduzida ao Escritório Regional do IBAMA, em Mossoró, para que sejam realizados os procedimentos cabíveis.

A Arara-canindé (Ara ararauna) não é considerada como espécie ameaçada, apesar de suas populações terem apresentado uma diminuição. Esse tipo de arara é incomum na região nordeste, sendo localizada comumente na região norte e centro-oeste do país.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

HOMEM É AUTUADO POR CRIME DE POLUIÇÃO SONORA E DESACATO

No último dia 05, sábado, os policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental se deslocaram até o bairro Boa Vista, em Mossoró, para averiguar uma denúncia de possível crime de poluição sonora em uma residência da localidade.

No local, após a aferição dos níveis de pressão sonora na residência do reclamante e no exterior da propriedade da fonte poluidora, foi constatado ruído superior ao permitido em Lei. Após ser inquirido de acompanhar os policiais até a Delegacia para ser realizado os procedimentos cabíveis, o autor do fato passou a desacatar os policiais no exercício da profissão, chegando a resistir fisicamente à ação policial.

Os policiais ambientais, por sua vez, obedecendo ao princípio do uso progressivo da força contiveram o agressor, o qual foi conduzido à Delegacia e autuado por desacato e por crime de poluição sonora.

O crime de desacato é tipificado no Código Penal Brasileiro, em que consiste em faltar com o respeito para com o funcionário público no exercício da função ou em razão dela, prevendo a pena de detenção de seis meses a dois anos e multa. Já o crime de poluição sonora é tipificado na Lei de Crimes Ambientais, na qual prevê a pena de reclusão de um a quatro anos e multa, que varia de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

HOMEM É CONDUZIDO À DELEGACIA POR OBSTRUIR FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

Na última sexta-feira, 04, policiais ambientais deslocaram-se para o Bairro Forno Velho para averiguar uma denúncia de poluição sonora no "Bar do Tanque", em Mossoró, por volta das 22 horas.

Segundo a denúncia, um veículo tipo Celta mantinha o volume do som automotivo acima do permitido por Lei. Ao perceber a aproximação da viatura CIPAM 03, o proprietário do veículo diminuiu o volume do som, impedindo a respectiva medição para a comprovação do crime ambiental.

Contudo, o autor do fato, ao diminuir o volume do som de seu veículo praticou o crime de obstrução à ação fiscalizatória do Poder Público no trato de questões ambientais, previsto no artigo 69 da Lei nº 9.605/98, onde prevê pena de detenção de um a três anos e multa.

POLICIAIS AMBIENTAIS APREENDEM AVES SILVESTRES E DROGAS EM MOSSORÓ

Na última sexta-feira, 04, policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental flagraram dois jovens portando drogas e duas aves silvestres no bairro Santo Antônio, em Mossoró.

Após averiguar uma denúncia de criação irregular de pássaros silvestres, a viatura CIPAM 03, comandada pelo Cabo Moura, se deparou com dois jovens conduzindo duas gaiolas com aves silvestres em seu interior. Ao realizar a abordagem, os policiais encontraram ainda uma pequena quantidade de maconha com um dos mesmos, o qual era menor de idade.

Os jovens foram conduzidos à Delegacia de Plantão, onde um foi autuado por crime tipificado na Lei de Crimes Ambientais por crime contra a fauna silvestre brasileira, onde a pena prevista é de detenção de seis meses a um ano, e multa que varia de R$ 500 a R$ 5 mil. Já o adolescente foi autuado por ato infracional por porte de drogas, sendo liberado logo em seguida ao responsável sob termo de compromisso e responsabilidade. As duas aves apreendidas - 01 Azulão e 01 Bigode, foram entregues na sede do IBAMA, em Mossoró, para providências cabíveis.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MATA ATLÂNTICA ESTÁ ENTRE AS DEZ FLORESTAS MAIS AMEAÇADAS DO MUNDO


Do Eco, publicada em 04 de fevereiro de 2011.

Esta semana, a ONU deu início oficial ao Ano Internacional das Florestas. A importância dos ecossistemas florestais, frisaram diversas autoridade reunidas em Nova York nesta semana para a 9a sessão do comitê de florestas, é inestimável para diversas espécies do planeta.

No lançamento do Ano Internacional das Florestas, a Conservação Internacional organizou um lista com as 10 regiões florestadas sob maior ameaça em todo mundo. A Mata Atlântica foi listada em 5o lugar.

Confira as Florestas mais ameaçadas:

1 - Regiões da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico)

Os rios e pântanos desse hotspot são extremamente importantes para a conservação de aves, tartarugas e peixes de água doce, incluindo alguns dos maiores peixes de água doce do mundo. O Lago Tonle Sap e o Rio Mekong são hábitats para a lampreia gigante Mekong (Pangasianodon gigas) e a carpa dourada de Jullien (Probarbus jullieni). Seus ecossistemas aquáticos estão sob intensa pressão em diversas áreas, e muitas áreas alagáveis de suas planícies aluviais de água doce foram destruídas pelo cultivo de arroz. Os rios foram represados para gerar eletricidade, resultando no alagamento de bancos de areia e outros hábitats que normalmente seriam expostos durante a estação seca, com impactos severos sobre ninhos de aves e espécies de tartarugas. A conversão de mangues em reservatórios de aquicultura de camarão, a pesca excessiva e o uso de técnicas de pesca destrutiva são também problemas graves para os ecossistemas costeiros e de água doce. Hoje subsistem apenas 5% do hábitat original.

2 – Nova Zelândia (Oceania)

Um arquipélago montanhoso uma vez dominado pelas florestas temperadas, a Nova Zelândia é uma terra de paisagens variadas e abriga extraordinários índices de espécies endêmicas, incluindo seu representante mais famoso, o kiwi. Nenhum de seus mamíferos, anfíbios ou répteis é encontrado em outro lugar do mundo. Curiosamente, as duas espécies registradas de mamíferos terrestres endêmicos são morcegos. Hoje, espécies invasoras representam uma séria ameaça à flora e à fauna das ilhas da Nova Zelândia. Com a chegada dos europeus no início do século 19, foram levadas ao arquipélago 34 espécies exóticas de mamíferos (incluindo gambás, coelhos, gatos, cabras e furões) e centenas de espécies de ervas daninhas invasoras. Somando-se o impacto da caça e da destruição de hábitats, os últimos duzentos anos testemunharam a extinção de inúmeras espécies de aves, invertebrados, plantas e de um morcego e um peixe endêmicos. Diversas outras espécies sobrevivem apenas em pequenas populações nas ilhas. A destruição de hábitats, de florestas e a drenagem de pântanos são também problemas-chave. Há apenas 5% de remanescentes do hábitat original do arquipélago.

3 - Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia-Pacífico)

O hotspot de Sunda cobre a metade ocidental do arquipélago Indo-Maláio, um arco de cerca de 17 mil ilhas equatoriais, dominado pelas duas maiores ilhas do mundo: Boréo e Sumatra. Suas espetaculares flora e fauna estão sucumbindo devido ao crescimento explosivo da indústria florestal e do comércio internacional de animais que consome tigres, macacos e espécies de tartarugas para alimentos e remédios em outros países. Populações de orangotangos, encontradas apenas nessas florestas, estão em dramático declínio. Alguns dos maiores refúgios de espécies de rinocerontes do sudeste asiático são também encontrados nas ilhas de Java e Sumatra. Assim como ocorre na maioria das áreas tropicais, suas florestas estão sendo dizimadas para usos comerciais. A produção de borracha, óleo de dendê e celulose são os três principais fatores que levam à degradação e destruição da biodiversidade de Sunda. Em Sumatra, o corte e extração insustentável e ilegal de madeira e outros produtos florestais são generalizados para abastecer a alta demanda da China, América do Norte, Europa e Japão. Hoje, apenas cerca de 7% da extensão original da floresta permanecem mais ou menos intactos.

4 – Filipinas (Ásia-Pacífico)

Mais de 7.100 ilhas estão dentro das fronteiras do hotspot das Filipinas, identificado como um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Diversas espécies endêmicas estão confinadas a fragmentos de florestas que cobrem apenas 7% da extensão original do hotspot. Isso inclui cerca de 6 mil espécies de plantas e diversas espécies de aves tais como a águia das Filipinas (Pithecophaga jefferyi), a segunda maior águia do mundo. Anfíbios endêmicos são também extraordinariamente grandes e ostentam espécies únicas tais como o sapo voador pantera (Rhacophorus pardalis), que passou por diversas adaptações para planar, incluindo abas extras na pele e membranas entre os dedos para gerar elevação ao planar. As florestas filipinas são também uma das áreas em maior perigo de destruição. Historicamente devastadas pela atividade madeireira, os hoje poucos remanescentes estão sendo dizimados pela agricultura e para acomodar as necessidades da alta taxa de crescimento populacional e severa pobreza rural do país. O sustento de cerca de 80 milhões de pessoas depende principalmente de recursos naturais provenientes das florestas.

5 – Mata Atlântica (América do Sul)

A Mata Atlântica se estende por toda a costa atlântica brasileira, alongando-se para partes do Paraguai, Argentina e Uruguai, incluindo também ilhas oceânicas e o arquipélago de Fernando de Noronha. A Mata Atlântica abriga 20 mil espécies de plantas, sendo 40% delas endêmicas. Ainda assim, menos de 10% da floresta permanece de pé. Mais de duas dúzias de espécies de vertebrados ameaçadas de extinção – listadas na categoria “Criticamente em Perigo” - estão lutando para sobreviver na região, incluindo leões-marinhos e seis espécies de aves que habitam uma pequena faixa da floresta no Nordeste. Começando com o ciclo da cana-de-açúcar, seguido das plantações de café, a região vem sendo desmatada há centenas de anos. Agora, a Mata Atlântica está enfrentando pressão por conta da crescente urbanização e industrialização do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais de 100 milhões de pessoas, além da indústria têxtil, agricultura, fazendas de gado e atividade madeireira da região dependem do suprimento de água doce desse remanescente florestal.

6 – Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia)

As Montanhas do Centro-Sul da China apresentam uma ampla gama de hábitats incluindo a flora temperada com a maior taxa de endemismo no mundo. O ameaçado panda gigante (Ailuropoda melanoleuca), que é quase totalmente restrito a essas pequenas florestas, é a bandeira da conservação da região. Essas montanhas também alimentam a maioria dos sistemas hídricos da Ásia, incluindo diversas ramificações do rio Yangtze. O Rio Mekong corta a província de Yunnan e o Laos, o Camboja e o Vietnã em seu curso até o mar do sul da China. O Nujiang atinge o Oceano Índico pela província de Yunnan e Burma. As atividades ilegais de caça, coleta de lenha e pastagem são algumas das principais ameaças à biodiversidade da região. A construção da maior barragem do mundo, a de Três Gargantas, no rio Yangtze, já ameaçou e continua ameaçando fortemente a biodiversidade da área. A construção de barragens está sendo planejada em todos os rios principais da floresta, o que deve afetar os ecossistemas e a subsistência de milhões de pessoas. Ao todo, apenas cerca de 8% da extensão original do hotspot permanecem em condições inalteradas.

7 – Província Florística da Califórnia (América do Norte)

A Província Florística da Califórnia é uma zona de clima do tipo mediterrâneo, que possui altos índices de plantas endêmicas. É o lar da sequoia gigante, o maior organismo vivo do planeta, e alguns dos últimos condores da Califórnia, a maior ave da América do Norte. É o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. Diversas espécies de grandes mamíferos antes encontrados nesse local estão extintas, incluindo o urso cinzento (Ursus arctos), que aparece na bandeira da Califórnia e tem sido símbolo do estado há mais de 150 anos. A vasta destruição causada pela agricultura comercial é uma grande ameaça para a região, que gera metade de todos os produtos agrícolas utilizados pelos consumidores dos EUA. O hotspot é também fortemente ameaçado pela expansão de áreas urbanas, poluição e construção de estradas, o que tornou a Califórnia um dos quatro estados mais ambientalmente degradados do país. Hoje, apenas cerca de 10% da vegetação original permanecem mais ou menos intactos.

8 – Florestas Costeiras da África Oriental (África)

Apesar de pequenos e fragmentados, os remanescentes que formam as Florestas Costeiras da África Oriental contêm níveis extraordinários de biodiversidade. As 40 mil variedades cultivadas da violeta africana, que forma a base de um comércio global de folhagens que movimenta US$100 milhões anualmente, são todas derivadas de um punhado de espécies encontradas nas florestas costeiras da Tanzânia e do Quênia. Cerca de 200 mamíferos são encontrados no hotspot, sendo 11 endêmicos, incluindo o musaranho-elefante (Rhynchocyon chrysopygus). Os primatas são espécies-símbolo para esse hotspot, incluindo três espécies de macacos endêmicos, duas das quais podem ser encontradas ao longo do rio Tana, que corta o Quênia Central. A expansão agrícola continua sendo a maior ameaça para as Florestas Costeiras da África Oriental. Devido à pobre qualidade do solo e a uma tendência de crescimento populacional, a agricultura de subsistência, assim como as fazendas comerciais, continua a consumir mais e mais dos recursos naturais da região, com apenas 10% restante das florestas originais.

9 - Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África)

Este hotspot é um exemplo vivo da evolução de espécies em isolamento. Apesar da proximidade com a África, as ilhas não compartilham quaisquer dos grupos típicos de animais do continente vizinho. Ao invés disso, elas contêm uma exuberante coleção única de espécies, com altos níveis de endemismo. Madagascar e o grupo de ilhas vizinhas possuem um total impressionante de oito famílias de plantas, quatro famílias de aves e cinco famílias de primatas que não existem em nenhum outro lugar da Terra. As mais de 50 espécies de lêmures de Madagascar são os carismáticos embaixadores para a conservação da ilha, embora diversas espécies já tenham entrado em extinção. Em uma área que é das mais prejudicadas economicamente no mundo, a alta taxa de crescimento populacional está colocando uma enorme pressão sobre o ambiente natural. A agricultura, a caça e a extração não sustentável de madeira, além da mineração em grande e pequena escalas, são ameaças crescentes. Estima-se que restam apenas 10% do hábitat original. A proteção desses remanescentes é de suma importância já que metade da população não tem acesso adequado à água doce.

10 – Florestas de Afromontane (África Oriental)

As montanhas do hotspot de Afromontane Oriental são dispersas ao longo da extremidade oriental da África, desde a Arábia Saudita ao norte até o Zimbábue ao sul. Embora geograficamente dispersas, as montanhas que compreendem esse hotspot possuem flora extraordinariamente similar. O gênero de árvore mais frequente é o Podocarpus, embora o Juniperus seja encontrado em florestas mais secas da África nordeste e oriental. Uma zona de bambu é normalmente encontrada entre as altitudes de 2 e 3 mil metros, acima da qual existe uma zona de floresta Hagenia, até uma altitude de 3.600 metros. O Vale do Rift abriga mais mamíferos, aves e anfíbios endêmicos do que qualquer outra região da África. O evento geográfico que criou as montanhas desse hotspot também gerou alguns dos mais extraordinários lagos do mundo. Devido aos grandes lagos, um grande montante de diversidade de peixes de água doce pode ser encontrado na região, que é o hábitat de 617 espécies endêmicas. Assim como na maioria das áreas tropicais, a principal ameaça a essas florestas é a expansão da agricultura, especialmente com grandes plantações de banana, feijão e chá. Outra ameaça relativamente nova, que coincide com o aumento da população, é o crescente mercado de carne. Hoje, apenas 11% de seu hábitat original permanecem intactos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

TRINTA E SEIS AVES SILVESTRES SÃO APREENDIDAS EM RESIDÊNCIA DE MOSSORÓ

No último dia 1º, terça-feira, os policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental apreenderam 36 aves silvestres que eram mantidos em uma residência do bairro Alto da Conceição, em Mossoró.

Os policiais receberam uma denúncia através do CIOSP de que haviam diversos pássaros em uma residência da rua Joaquim Nabuco, no bairro Alto da Conceição.

De imediato, o comandante da viatura CIPAM 03, Soldado Lailson, se deslocou até o endereço para averiguar o possível crime ambiental contra a fauna silvestre brasileira.

No local, os policiais encontraram 36 aves da fauna silvestre brasileira, além de 40 gaiolas. Confira as aves apreendidas:
  • Sabiá - 06 espécimes
  • Sanhaçu - 01 espécie
  • Galo de Campina - 01 espécie
  • Curió - 01 espécie
  • Bigode - 03 espécimes
  • Golinha - 04 espécimes
  • Papa-Capim - 02 espécimes
  • Didal - 05 espécimes
  • Azulão - 13 espécimes

O autor do fato foi conduzida à Delegacia, onde foi autuada pelo crime tipificado no artigo 29, da Lei de Crimes Ambientais. Já os animais foram encaminhadas ao Escritório Regional do IBAMA, em Mossoró.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

POPULAÇÃO DE PATU COLABORA COM O MEIO AMBIENTE E REALIZA ENTREGA DE ANIMAIS SILVESTRES

O trabalho do 3º Pelotão de Proteção Ambiental, sediado na Cidade de Mossoró atuando em mais de 60 municípios da região, vem sendo reconhecido pela sociedade, a qual cada vez mais vem contribuindo para a defesa do Meio Ambiente juntamente com os policiais ambientais.

Em atuação desde março do ano passado, o 3º Pelotão cada vez mais recebe a ajuda da sociedade civil, quer seja com denúncias de possíveis crimes contra a Natureza ou com a realização de entregas de animais da fauna silvestre brasileira.

A entrega voluntária de animais silvestres é uma atitude nobre do cidadão, já que demonstra uma conscientização do seu papel junto ao Meio Ambiente, além de isentá-lo da multa caso fosse flagrado de posse desses animais sem a devida autorização.


Esse tipo de entrega, baseia-se no inciso V do artigo 24, do Decreto nº 6.514/2008, o qual isenta o cidadão da multa, quando ele espontaneamente procura o órgão ambiental para entregar o animal que estava em seu poder, com o intuito de corrigir sua atitude.


Na última segunda-feira, 31, foi a vez da população do Município de Patu realizar sua colaboração com a fauna silvestre brasileira, entregando voluntariamente sete Macacos-Prego.

Os macacos viviam em um sítio de Patu e, após contato com o 3º Pelotão, foi feito o Termo de Entrega Voluntária dos referidos animais, os quais foram conduzidos até a sede do IBAMA em Mossoró.

TAMANDUÁ-MIRIM É CAPTURADO EM MOSSORÓ

Policiais militares do 3º Pelotão de Proteção Ambiental capturaram na última segunda-feira, 31, um Tamanduá-Mirim, no bairro Belo Horizonte, em Mossoró.

A viatura CIPAM 03, comandada pelo Cabo Moura, recebeu a denúncia de que havia aparecido um animal silvestre em uma residência da rua Marinho Dantas, no bairro Belo Horizonte, zona urbana de Mossoró.

No local foi localizado um Tamanduá-Mirim, um mamífero xenartro da família Myrmecophagidae. Após a captura do animal, o mesmo foi levado e entregue ao Escritório Regional do IBAMA em Mossoró.

O Tamandua tetradactyla é um mamífero comumente encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. Apesar de possuir hábitos preferencialmente noturnos, o Tamanduá-Mirim também constuma sair em busca de alimentos durante o dia, alimentando-se de insetos, sendo a formiga e o cupim seus preferidos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

POLICIAIS AMBIENTAIS CAPTURAM IGUANA EM MOSSORÓ

No último dia 30, domingo, a viatura CIPAM 03, comandada pelo Soldado Josafá foi acionado pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) para realizar a captura de um animal silvestre na zona urbana de Mossoró.

Os policiais se deslocaram até o bairro Alto da Conceição, em Mossoró, após receber a denúncia de que havia uma Iguana que houvera aparecido em uma residência da localidade.

O animal foi capturado com sucesso e conduzido a sede do IBAMA, em Mossoró, onde foi libertado em seu habitat, conforme preceitua o parágrafo 1º do artigo 25 da Lei de Crimes Ambientais.

Sobre o animal

A Iguana é um gênero de répteis da família Iguanidae, característico das zonas tropicais das Américas, sendo a Iguana iguana um dos répteis mais criados em cativeiro. Possui hábitos arborícolas, istoé, vive em árvores, podendo atingir 180 cm de comprimento.

PÁSSAROS SILVESTRES SÃO APREENDIDOS EM MOSSORÓ

No último domingo, a viatura CIPAM 03, comandada pelo Soldado Josafá, apreendeu 07 aves silvestres na cidade de Mossoró, as quais eram mantidas em uma residência do bairro Santo Antônio.

Após receber a denúncia pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), os policiais foram até o local indicado para averiguar a criação irregular de pássaros silvestres da fauna brasileira.

No local foram apreendidos 02 (dois) Curió, 02 (dois) Xexéu, 02 (dois) Bigode e 01 (uma) Golinha, além de sete gaiolas que mantinham os pássaros presos.

O acusado foi conduzido à Delegacia, onde foi autuado por crime contra a fauna silvestre brasileira, o qual estabelece a pena de detenção de seis meses a um ano, e multa, conforme o artigo 29, da Lei de Crimes Ambientais.

Conheça um pouco mais sobre os animais apreendidos:

Curió
O Curió é uma ave silvestre cujo nome científico é Oryzoborus angolensis, alimentando-se basicamente de alguns insetos e de várias sementes. Apesar de pode ser encontrado por toda a extensão do país, e em alguns lugares da América do Sul, o Curió habita principalmente as regiões litorâneas do Brasil.



Xexéu

O Cacicus cela, popularmente conhecido como Xexéu, é um passeriforme da família Icteridae, alimentando-se principalmente de frutos e sementes. Muitas vezes chega a saquear os ninhos de outros pássaros para se alimentar. É comum encontrá-los em bordas de florestas, sobretudo de várzea, campos com árvores e cerrados.

Bigode

O Sporophila lineola, popularmente conhecido por Bigode, é uma ave presente no Brasil, principalmente nos Estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Bahia. É comum encontrá-lo comum em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeira e áreas com gramíneas altas.